Uma regra criada com critérios do século passado e que ainda persistem em nossos dias, impedindo aquele que paga toda brincadeira, de fazer uso de todo seu espaço, sob a argumentação de garantir a visibilidade de estandes vizinhos.
Quer local sem concorrência? Fique em casa . . .
Regras e + Regras
Entendemos a necessidade de certas normas de segurança, algumas mais inteligentes do que outras, quando acessamos um manual de montagem de qualquer evento. Uma delas, versando sobre alturas máximas e recuos, inibe expositores de utilizar todo seu espaço acima de uma altura X, criando aquela famosa escadinha, que estraga todo projeto, fazendo uma criatividade não criativa (deu pra entender?) para acatar a regra imposta.
Ainda, esta variação de local para local, também muda de Promotora para Promotora, mesmo com eventos num mesmo local, o que coloca o tema na lista destes posts sobre falta de padrão.
Perguntar a qualquer um envolvido é entrar num caminho sem fim e sem respostas. Apenas obedeça se quiser participar do evento, vão dizer polidamente.
Sabemos que cada espaço tem suas qualidades e defeitos, em suas estruturas e por isso, possibilidades de oferecer um bom espaço para feiras de negócios ou não. Basta analisar estruturas projetadas e construídas para isso e outras que não passaram por este caminho. O resultado, qualquer um de nós, peões do Brasil, sabemos de cór.
O que irrita
Quando analisamos as regras, percebemos a falta de conhecimento por quem faz a regra, desconhecendo de materiais que compõem as estruturas de fabricação, principalmente com as modulações das estruturas de alumínio combinadas com estruturas de marcenaria o que causa gambiarras que hoje, são incorporadas às soluções e apesar de feias, ja fazem parte de nosso cotidiano e depois de décadas, passam desapercebidas de expositores, mas também são nosso dia a dia nos detalhamentos e finalizações de um estande, sempre com ajustes.
Agora, quando temos um contrato de montagens com reaproveitamento de peças para chegar na verba do cliente, 10 cm, podem fazer a diferença entre lucro e prejuízo e este é um item que aprendemos a considerar, principalmente num pacote, onde tínhamos locais e pés direitos diferentes em pavilhões, hotéis de norte a sul com reaproveitamento de estruturas construídas. Você já pensou nisto?
O que fazer?
Obvio. Tenha todos Manuais de Expositores e todas plantas dos locais de sua grade de eventos e crie, pelo menos, uma tabelinha com estas regras de alturas e recuos. Quanto feito isso você terá uma visualização lado a lado de tudo que vai acontecer, aproveite e acrescente as metragens de cada estande. Você vai acertar na conta e poder argumentar sua proposta com uma base de dados que provavelmente seu cliente jamais pensou. Você se ajuda, ajuda o cliente e mostra quem é o bom profissional.